"Abra essa garrafa,
É vinho d’outra safra,
É poesia curtida,
Mas pode ser sorvida.
É perfume de alfazema,
Composto em um poema,
Veste a alma de alegria,
Desaperta em si a magia.
Todo poema é assim,
Um mar azul sem fim,
Água que beija a areia,
Ao canto de uma sereia.
E quando fala de amor,
O coração vira flor,
A alma se veste de lua,
E a paz se torna nua.
Na verdade me inebria,
Quando me toma a poesia,
Me eleva ao paraíso,
E de mais nada eu preciso".
(Santaroza)
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