quinta-feira, 2 de setembro de 2010




Enfrentei a saudade, contive o ímpeto da falta. Confesso que a imobilidade doeu mais do que um movimento abrupto. Se realizasse o ato banal, vestiria novamente os fantasmas.

A casa não era mais minha. Os hábitos não eram mais meus. Não tinha mais obrigação com o passado. Sequei o rosto com os próprios punhos.



[Carpinejar]

3 comentários:

  1. Combinou comigo. Leu meu pensamento??? hahahaha
    :* amoree, saudades daqui "/

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  2. "O desejo
    Quando é muito
    Vira Medo

    O Medo
    Quando é muito
    Desespera

    Congela

    De Espera"
    (Quando é Muito - Wanda Monteiro)

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  3. Aiii,consigo sentir igual... Dói a renuncia...
    Qdo o que queremos é mais e mais... Mas e o depois?? o depois de ter vivido o "mais" qdo nao é pra sempre DÓI MUITO MAIS!! dilacera...

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