Meu coração é um álbum de retratos tão antigos que suas faces mal se adivinham. Roídas de traça, amareladas de tempo, faces desfeitas, imóveis, cristalizadas em poses rígidas para o fotógrafo invisível. Este apertava os olhos quando sorria. Aquela tinha um jeito peculiar de inclinar a cabeça. Eu viro as folhas, o pó resta nos dedos, o vento sopra.
[Caio F.]
[esse o sopro do que resta duma cinza em fogo que há muito se apagou]
ResponderExcluirum imenso abraço, Flávia
Leonardo B.
Lembranças, o que fica guardado no nosso escuro, que ás vezes vale a pena ligar aquela luz saudosa e sensível aos nossos pedacinhos.
ResponderExcluirTe sigo, gostei muito daqui.
Beijo.
As boas lembranças sempre colorem os cantinhos que a vida teima em tornar cinzas.
ResponderExcluirBeijos!
Que profundo!!! lindo d+, Adoro Caio Abreu...
ResponderExcluirBjsss querida!!
Gostei dessa forma de se expressar.
ResponderExcluirBeijos