domingo, 5 de agosto de 2012
Tão sutilmente em tantos breves anos
foram se trocando sobre os muros
mais que desigualdades, semelhanças,
que aos poucos dois são um, sem que no entanto
deixem de ser plurais:
talvez as asas de um só anjo, inseparáveis.
Presenças, solidões que vão tecendo a vida,
o filho que se faz, uma árvore plantada,
o tempo gotejando do telhado.
Beleza perseguida a cada hora, para que não baixe
o pó de um cotidiano desencanto.
Tão fielmente adaptam-se as almas destes corpos
que uma em outra pode se trocar,
sem que alguém de fora o percebesse nunca.
(Tão sutilmente em tantos breves anos - do livro "Secreta Mirada",Lya Lft)
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Hola Flavia:
ResponderExcluirHe descubierto tu blog y te tengo que decir que me gusta mucho. Escribes con mucha sensibilidad y tocas temas muy profundos. Los poemas y citas a otros autores completan un gran espacio. Y las fotos, muy originales. Pasaré por aquí a menudo. Un saludo desde España!
Belo texto...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos