Quero saber se você vem comigoa não andar e não falar,quero saber se ao fim alcançaremosa incomunicação; por fimir com alguém a ver o ar puro,a luz listrada do mar de cada diaou um objeto terrestree não ter nada que trocarpor fim, não introduzir mercadoriascomo o faziam os colonizadorestrocando baralhinhos por silêncio.Pago eu aqui por teu silêncio.
De acordo, eu te dou o meu como te dou o meu com uma condição: não nos compreender
Pablo Neruda (Últimos Poemas)
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