quarta-feira, 12 de maio de 2010
Que lembrança darei ao país que me deu
tudo que lembro e sei, tudo quanto senti?
Na noite do sem-fim, breve o tempo esqueceu
minha incerta medalha, e a meu nome se ri.
E mereço esperar mais do que os outros, eu?
Tu não me enganas, mundo, e não te engano a ti.
Esses monstros atuais, não os cativa Orfeu,
a vagar, taciturno, entre o talvez e o se.
Não deixarei de mim nenhum canto radioso,
uma voz matinal palpitando na bruma
e que arranque de alguém o mais secreto espinho.
De tudo quanto foi meu passo caprichoso
na vida, restará, pois o resto se esfuma,
uma pedra que havia em meio do caminho.
[Drummond]
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Lindo, Lindo!!!!
ResponderExcluirBoa quarta flor, beijos
Aff que coisa linda...
ResponderExcluirQuero eu entrar na história de corações, se Deus quiser que entre na da humanidade, não fui eu quem procurei.
Shalom!
As palavras de Drummond...
ResponderExcluirSempre há uma pedra no meio do caminho.
ResponderExcluirCadinho RoCo