"Que boca há de roer tempo? Que rosto/Há de chegar depois do meu? Quantas vezes/O tule do meu sopro há de pousar/Sobre a brancura fremente do teu dorso?/Quan-tas vezes dirás: vida, vésper, magma-marinha/E quantas vezes direi: és meu. E as distendidas/ Tardes, as largas luas, as madrugadas agônicas/ Sem poder tocar-te. Quantas vezes amor/Uma nova vertente há de nascer em ti/E quantas vezes em mim há de morrer".
[Hilda Hist]
Nenhum comentário:
Postar um comentário