sexta-feira, 18 de dezembro de 2009



sirenes, bares em chamas,
carros se chocando,
a noite me chama,
a coisa escrita em sangue
nas paredes das danceterias
e dos hospitais,
os poemas incompletos
e o vermelho sempre verde dos sinais




[Paulo Leminski]

5 comentários:

  1. e estes sinais indicam nos que é momento de parar?
    sabe as vezes me sinto solitario ou quase sempre mas na solidão eu aprendir a ser como as palvras juntar até formar o mais belo poema...
    a solidão e algo bom e melhor ainda é saber conviver com ela

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  2. um poema tão rico em imagens.
    palavras que quando unidas ganham mil significados.

    e tu, como sempre. com bom gosto e sensibilidade!


    'e o vermelho sempre verde dos sinais'
    curioso. interessante. instigante isso, não!?


    BeijoS,
    Nii Flor


    parabéns!

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  3. Concorcodo com a 'Nívea' aí de cima, cheio de imagens, e também velocidade. Gosto disso. Essa 'correria' num texto faz a gente parar um pouco :) Boa escolha, linda!

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  4. A imagem , o texto me lembrou um pedacinho d eum texto do Caio

    "Como numa orgia, como num vício, como numa tara, como num inconfessável ritual sadomasoquista, ela entregava-se
    aos blues amargos,
    cafés fortes,
    tabacos lentos...
    Ainda à procura da grande história..."


    Caio F. Abreu

    Q o vermelho dos sinais nunca se façam presente na vida...q nela haja sempre o verde, de esperança, sinal livre por onde vc possa sempre ir.

    bjo

    Erikah

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  5. mais uma noite, mais uma festa., mais um jogo de luzes...mais um dia.

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