segunda-feira, 20 de setembro de 2010





O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade.

(Quantas vezes eu assassinei o amor?)

- Fabricio Carpinejar -

2 comentários:

  1. Gracias por pasar por mi 'Jardín' y quedarte a disfrutar de él...
    un placer visitarte y leer...
    gracias por este ratito
    eljardindmeiduende

    ResponderExcluir
  2. o amor é flor que nunca morre '
    Bianca Cardoso.

    ResponderExcluir