terça-feira, 2 de março de 2010





Poema que é bom
acaba zero a zero.
Acaba com.
Não como eu quero.
Começa sem.
Com, digamos, certo verso,
veneno de letra,
bolero, Ou menos.
Tira daqui, bota dali,
um lugar, não caminho.
Prossegue de si.
Seguro morreu de velho,
e sozinho.




[Leminski]

5 comentários:

  1. [grande desporto esse, poema em jogo de bola redonda... até parece Deus Poeta a brincar com o mundo! Há poemas assim... e assim parece que esse mundo não tem fim]

    um dez cem meus abraços, Flávia

    Leonardo B.

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  2. Lindo Leminsk, adoro.
    Lindo demais aqui!
    Um abraço!

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  3. Gostei do teu blog, poemas aquecem minha alma...

    beijos

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