Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.
[Pablo Neruda]
uma ótima escolha.
ResponderExcluireu que ando nos meus dias não tão romantico adorei o texto.
flávia, acho que você ja sabe que voltei com o meu blog.
agora que voltei, estarei mais vezes por aqui.
te espero por lá também.
bjo pra você.
ERICK MOURA