quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010





Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.


[Manuel Bandeira]

Um comentário:

  1. [o impossível não é vocábulo que conste no dicionário dos poetas; sempre, talvez!]

    um imenso abraço, Flávia

    Leonardo B.

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