Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
[Manuel Bandeira]
[o impossível não é vocábulo que conste no dicionário dos poetas; sempre, talvez!]
ResponderExcluirum imenso abraço, Flávia
Leonardo B.