quinta-feira, 17 de setembro de 2009



Recordo ainda... e nada mais me importa...Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui...
Mas, aí,Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui
vai:Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!
...Que envelheceu, um dia, de repente!...






Mario Quintana

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