quarta-feira, 18 de novembro de 2009



“Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, até mesmo um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar.”



[Caio F.]

Um comentário:

  1. "‘A luta pela sobrevivência’, ‘o peso do cotidiano’, ‘a carga das responsabilidades’. Mas não me satisfazem. Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça..."


    (Limite Branco - Caio F. Abreu)

    Se nos serve de conselho...que possamos usá-lo.

    Legal teres um tantinho do caio no teu espaço...adoro-o.

    Um bjo

    Erikah

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