- Sossega, coração! Não desesperes!
- Fernando Pessoa, 2-8-1933.
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.
[palavra pessoa é nave da terra, que em poema bruma infindável tudo encerra; e o mais é nada, o mais é tudo o que a nossa mão possa tragar]
ResponderExcluirum imenso abraço, Flávia
até sempre,
deste lado do ribeiro atlântico
Leonardo B.
Olá, Flávia, sempre faço umas viagens em alguns blogs e por acaso encontrei o seu, nossa esse seu espaço é lindo, parabéns! Sei que ainda encontrarei muita coisa por aqui, por isso não perderei mais esse caminho :)
ResponderExcluirUm abraço,
Geraldo.
|para deixar dois tesouros: 1 abraço e 1 passa lá na esplanada em www.abarcadosamantes.blogspot.com, no post de hoje... é que não encontrei o teu endereço electrónico e quem não tem cão caça com com elefante, se necessário for!
ResponderExcluirum imensamente imenso abraço
com dois braços feitos em quatro, e tudo
Leonardo B.