Bateram à minha porta em 6 de agosto,
aí não havia ninguéme ninguém entrou,
sentou-se numa cadeira e transcorreu comigo, ninguém.
Nunca me esquecerei daquela ausência que entrava como Pedro
por sua causae me satisfazia com o não ser,com um vazio aberto a tudo.
Ninguém me interrogou sem dizer nada e contestei sem ver e sem falar.
Que entrevista espaçosa e especial!
(Últimos Poemas)
Pablo Neruda
Pablo Neruda é intenso em, rs, até que nestas palavras nem tanto, rs
ResponderExcluirBons Dias