quinta-feira, 30 de julho de 2009



Bateram à minha porta em 6 de agosto,
aí não havia ninguéme ninguém entrou,
sentou-se numa cadeira e transcorreu comigo, ninguém.
Nunca me esquecerei daquela ausência que entrava como Pedro
por sua causae me satisfazia com o não ser,com um vazio aberto a tudo.
Ninguém me interrogou sem dizer nada e contestei sem ver e sem falar.


Que entrevista espaçosa e especial!

(Últimos Poemas)


Pablo Neruda

Um comentário:

  1. Pablo Neruda é intenso em, rs, até que nestas palavras nem tanto, rs
    Bons Dias

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